quinta-feira, 21 de março de 2013

Megaobservatório é inaugurado a 5 mil metros de altitude nos Andes

Foi inaugurado nesta quarta-feira (13) um novo observatório astronômico sobre o longínquo platô de Chajnantor, a 5 mil metros de altitude, na Cordilheira dos Andes chilena.

Batizado de Alma (sigla em que significa “grande conjunto milimétrico/submilimétrico do Atacama ) o projeto é resultado de quase três décadas de planejamento, discussões e negociações. A um custo de US$ 1,4 bilhão, é o maior projeto astronômico já executado em terra – em volume de investimento, só perde para telescópios que funcionam no espaço. Ao todo, são 20 os países envolvidos, entre eles o Brasil, em menor proporção (veja a situação brasileira abaixo, e o Chile, que oferece seu território como sede do empreendimento.



Antenas com peso de 100 toneladas podem se deslocar sobre o platô de Chajnantor (Foto: Dennis Barbosa/G1)


O Alma consiste num conjunto de 66 antenas (atualmente 57 já estão operando ou estão no local, prontas para operar, sendo que as 9 restantes devem estar funcionando ainda este ano) que captam ondas emitidas por corpos frios em lugares muito longínquos do universo, com as quais se espera obter novas informações sobre a origem de estrelas e planetas, bem como sobre a presença de partículas orgânicas em lugares a bilhões de anos-luz da Terra.


O presidente chileno Sebastián Piñera deu o
comando para o início oficial das operações
do Alma, e falou em estimular turismo astronômico
em seu país (Foto: Dennis Barbosa/G1)


As antenas instaladas no alto da cordilheira, em local próximo a San Pedro de Atacama, no Chile, podem ser deslocadas numa área com raio de 16 km sobre o platô de ar rarefeito. Elas captam ondas de tamanho milimétrico e submilimétrico, em frequências invisíveis ao olho humano – o sistema, portanto não é ótico. “O Alma sintetiza um telescópio de 16 quilômetros, o que seria impossível construir”, explica Thijs de Graauw, diretor do projeto.

A grande aposta desse enorme complexo é que as antenas, que podem ser mudadas de lugar, combinam de forma sincronizada as informações que capturam, funcionando como um imenso espelho do espaço.


Conjunto de 66 antenas terá capacidade de ver objetos escuros a bilhões de anos-luz (Foto: Dennis Barbosa/G1)


Há dois modos principais de funcionamento desse conjunto. As antenas podem ficar espalhadas pelo terreno, com maior distância entre si, quando o objetivo é focar num ponto mais específico do espaço e analisá-lo de forma detalhada, ou também é possível agrupá-las todas numa área central, com o que se tornam uma poderosa ferramenta para produzir imagens amplas do céu.



Supercomputador é responsável por combinar as
informações detectadas pelas antenas
(Foto: Dennis Barbosa/G1)

A mudança de configuração é feita por um supercaminhão transportador com 28 rodas, capaz de percorrer o terreno acidentado do platô andino carregando as antenas, que pesam dezenas de toneladas.

Além da logística arrojada e do supercomputador que junta as informações, cada antena do observatório também consiste em um complexo artefato tecnológico. Para receber com mais pureza o sinal dos objetos interestelares, alguns dos equipamentos são resfriados a 4 Kelvin (-269° C).

A localização do Alma, em território chileno, perto das fronteiras da Bolívia e da Argentina, é estratégica: o ar rarefeito da grande altitude fazem com que a interferência da umidade da atmosfera seja menor.

Sistemas de correção anulam eventuais desvios nas imagens que o ar ainda possa causar.

Os sinais captados pelas antenas são remetidos a um supercomputador, um dos mais rápidos que existem no mundo atualmente, que junta as informações e as remete a um centro de operações que fica 2 mil metros montanha abaixo.

O Alma foi criado numa parceria entre o ESO (Observatório Europeu do Sul), o NAOJ (Observatório Astronômico Nacional do Japão) e o NRAO (Observatório Nacional de Radioastronomia dos EUA).



As antenas do Alma podem ter 7 ou 12 metros de diâmetro, e possuem em seu interior um sistema de refrigeração de criogênio que permite que supercondutores sejam resfriados a apenas 4 graus acima do
zero absoluto (Foto: Dennis Barbosa/G1)

Primeiros resultados

Junto com a inauguração oficial do Alma, foi divulgada a publicação de três artigos com os primeiros resultados produzidos pelo complexo, dois deles na revista "Nature" e um no "Astrophysical Journal".

Os pesquisadores descobriram que algumas galáxias longínquas se encontram mais longe do que se supunha. Elas são formadoras de estrelas e, com isso, concluiu-se que uma fase de formação intensa desses corpos celestes ocorreu há 12 bilhões de anos, quando o universo tinha menos de 2 bilhões de anos - um bilhão de anos mais cedo do que o que se pensava anteriormente.

Mais do que isso, os cientistas detectaram água em uma destas galáxias, o que configura o registro mais distante desse tipo de molécula no espaço.

Encontrar moléculas essenciais para a existência de vida, como água e compostos orgânicos, é uma das missões do Alma. O equipamento, no entanto, poderá apenas detectar a presença desses ingredientes, e
não confirmar efetivamente a existência de vida extraterrestre.

Brasil no ESO

Em 2010, o Brasil assinou sua entrada como membro do ESO e, portanto, também é “sócio” do Alma. No entanto, sua condição de membro ainda depende de ratificação do Congresso Nacional. Ao ratificar sua entrada, o país passará a contribuir financeiramente com o ESO e empresas brasileiras poderão fornecer produtos e serviços ao Alma e a outros observatórios.

Apesar de não ser um integrante efetivo do grupo, no entanto, cientistas brasileiros já podem propor observações no novo observatório inaugurado nesta quarta. Esses pedidos, assim como os de astrônomos de outros países, passam pela análise de um corpo técnico para avaliar sua relevância. Toda a informação produzida no Alma é disponibilizada gratuitamente à comunidade científica após um ano.

Resultado da I OBFEP

O laboratório de Ciências da E.E.E.P. José Maria Falcão gostaria de parabenizar todos os alunos que participaram das 1ª e 2ª fases da I OBFEP (Olímpiada Brasileira de Física das Escolas Públicas), em especial o aluno Adriano da Costa Silva. O mesmo foi medalha de prata (a nível nacional) na edição de 2012. Parabéns Adriano!


Lembrando que esse ano a nossa escola irá participar da OBMEP (Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), da OBFEP (Olímpiada Brasileira de Física das Escolas Públicas), da OBA (Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronaútica) e da OBF (Olímpiada Brasileira de Física).

Estudo revela rica vida microscópica no ponto mais profundo da Terra


Um estudo de uma equipe internacional de cientistas indica que o ponto mais profundo da Terra - a cerca de 11 km, nas profundezas da Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico -, é rico em vida, com grande atividade de micróbios.
A pesquisa, divulgada na publicação científica Nature Geoscience, sugere também que estes micróbios primitivos unicelulares são mais ativos do que os que são encontrados em águas não tão profundas.
Antigamente, pesquisadores imaginavam que o fundo da fossa era um ambiente inóspito demais para a existência de seres vivos.

Mas este estudo acrescenta mais provas de que algumas criaturas podem viver em temperaturas quase congelantes, grande pressões e na mais completa escuridão.
"As partes mais profundas do oceano certamente não são zonas mortas", afirmou Robert Turnewitsch, um dos autores da pesquisa, da Associação Escocesa para Ciência Marinha.
Coleta de amostras 

Em 2010 os cientistas enviaram um submarino não-tripulado à Fossa das Marianas com o objetivo de coletar amostras dos sedimentos no seu fundo.

A análise dos níveis de oxigênio nas amostras revelou uma grande quantidade de micróbios.
"Estes micróbios respiram como nós. E este consumo de oxigênio é uma medida indireta da atividade da colônia", explicou Robert Turnewitsch.
Outro fato que surpreendeu os cientistas é que estes microorganismos eram duas vezes mais ativos no fundo da fossa do que em um local mais raso, a seis quilômetros de profundidade.
Estes micróbios se alimentam de plantas mortas e criaturas que afundaram, vindas de partes mais rasas do oceano, e que muitas vezes ficam presa nas paredes íngremes do abismo.
"A quantidade de comida lá embaixo e também o frescor relativo do material é surpreendentemente alto", disse o cientista.
Ciclo de carbono 

A análise do material em decomposição no fundo do abismo sugere que a Fossa das Marianas pode ser uma parte importante do ciclo do carbono e, portanto, ter um papel importante na regulação do clima do planeta.

"O fato de grande quantidade de matéria orgânica que contem carbono se acumular e estar concentrada nestes abismos também significa que ela (a Fossa das Marianas) tem um papel importante na remoção do carbono do oceano", afirmou Turnewitsch.
Em 2012 o cineasta James Cameron, diretor de filmes como Titanic e Avatar, mergulhou na Fossa das Marianas em um pequeno submarino, se transformando na primeira pessoa a visitar o local em 50 anos.
Falando com a BBC logo depois do mergulho, o diretor americano descreveu a paisagem do local como "lunar" e "desolada".
As imagens do mergulho de Cameron serão lançadas como um documentário 3D do canal de TV National Geographic.

Pesquisadores acham inseto considerado extinto em São Paulo

Mosca branca é uma das pragas mais temidas nas lavouras de tomate, feijão, melão e batata

Pesquisadores constataram a existência de duas espécies de mosca branca possivelmente nativas no Estado de São Paulo, denominadas New World 1 e New World 2. A descoberta causou surpresa, pois se acreditava que, depois da introdução no País do Biótipo B de mosca branca (espécie Middle East-Asia Minor 1, MEAM1), as espécies nativas teriam sido substituídas ou extintas.
Renate Krause Sakate, do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp explica que a MEAM1, que chegou ao país na década de 1990, é altamente invasiva. Em várias partes do mundo, sua entrada promoveu a extinção das espécies locais. A pesquisa, porém, verificou a presença da New World 1 e da New World 2 no Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Alagoas.
O trabalho, que também contou com a colaboração dos pesquisadores Enrique Moriones e Jesus Navas-Castillo, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, La Mayora, Espanha, foi recentemente publicado no Journal of Applied Entomology, de alto impacto na área.
A mosca branca  constitui um dos maiores pesadelos para os produtores de hortaliças, plantas ornamentais e outras culturas. O motivo é que, ao se alimentar da seiva da planta hospedeira, ela ocasiona uma redução em seu vigor, além de induzir anomalias fisiológicas.
O inseto também deposita sobre as folhas grande quantidade de secreção açucarada, favorecendo a formação de fungos que impedem a fotossíntese e, assim, afetam o crescimento da planta e reduzem sua produtividade. É ainda transmissor de vários tipos de vírus que afetam culturas de hortaliças, frutas e oleaginosas.
A espécie invasora predomina no País e pode ser encontrada tanto em áreas cultivadas quanto em plantas daninhas. Até recentemente, toda pesquisa sobre mosca branca levava em conta somente essa espécie. No trabalho da Unesp e do IAC, foi feito um amplo levantamento em mais de 40 municípios de São Paulo e em 13 do Estado de Alagoas, com o uso de testes sensíveis à identificação das espécies.
A nativa New World 1 foi encontrada em plantações de jiló e corda-de-viola nos municípios de Registro, Iguape e Ilha Comprida, no Vale do Ribeira, sul do Estado. Em Alagoas, a mosca infestava tomateiros. A pesquisadora Renata Krause Sakate, da Unesp, acredita que o inseto não desapareceu em virtude do isolamento geográfico dessas localidades em relação a outras áreas agrícolas do Estado.
A New World 2 foi coletada em plantas de amendoim-bravo em São Paulo e Alagoas. Trata-se do primeiro registro de sua existência no Brasil. Também surpreendeu o fato de as espécies nativas, em alguns nichos, estarem convivendo com as invasoras. Ainda não se sabe se as nativas também transmitem vírus para a planta, o que a continuação da pesquisa deve elucidar. O trabalho, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), teve ainda a colaboração de pesquisadores espanhóis.
(Com informações da Agência Estado)

Abu Dhabi inaugura mega usina de energia solar.


Para Nasa, Voyager ainda não deixou Sistema Solar


A possibilidade de que a sonda Voyager-1 tenha deixado o sistema solar , como chegou a ser divulgado, passou a ser questionada, após a Nasa (Agência Espacial Americana), que controla a sonda, ter discordado da opinião de cientistas.

Para a Nasa, a Voyager ainda permanece no sistema solar, apesar de pesquisadores terem afirmado que a sonda já estaria fora da influência do Sol.

Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando pelo espaço.
Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol.
Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta.

A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerca de 40 mil anos para fazê-lo.
Na terça-feira, a União Geofísica Americana confirmou que a sonda teria deixado a heliosfera - a bolha de gás e campos magnéticos que têm origem no Sol.
Detecção de raios cósmicos
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar - a chamada heliopausa.
A sonda havia detectado um aumento no número de partículas de raios cósmicos vindo do espaço interestelar em sua direção e, ao mesmo tempo, um declínio da intensidade de partículas energéticas vindo do Sol.
Uma grande mudança, que os cientistas chamaram de "heliopenhasco", aconteceu em 25 de agosto de 2012.
"Em poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação caiu e a intensidade de raios cósmicos subiu, como era de se esperar quando se sai da heliosfera", explicou o professor Bill Webber da Universidade Estadual do Novo México, em Las Cruces.
A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano.
O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.
Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea.
No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.
As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia.
Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Museu Nacional apresenta gigante voador pré-histórico do nordeste brasileiro



                                                                                                                                               






Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, anunciaram, nesta quarta (20), a descoberta do mais importante réptil voador pré-histórico já encontrado no Brasil. O maior fóssil de pterossauro descoberto no Hemisfério Sul media em torno de 8,5 metros de uma ponta à outra da asa. Um modelo em tamanho natural do esqueleto e outro da cabeça do gigante voador, construídos nos laboratórios do museu, poderão ser vistos pelo público a partir de 22 de março.
O pterossauro, da espécie Tropeognathus mesembrinus , da família Anhangueridae , viveu no nordeste brasileiro há 110 milhões de anos. Até agora só se conheciam fósseis de animais que viveram em período entre 72 e 65 milhões de anos. "O gigantismo de pterossauros é bem anterior ao que se supunha", disse o pesquisador Alexander Kellner, integrante da equipe de paleontólogos que pesquisou os fragmentos originais e reconstituiu o pterossauro.
A descoberta é resultado do trabalho de três grupos de pesquisadores de diversas instituições brasileiras, em escavação controlada, na Chapada do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí.
Enquanto os dinossauros dominavam a terra firme, entre 220 milhões e 65 milhões de anos atrás, a Era Mesozoica, um grupo de vertebrados se lançava ao ar e tornava-se o senhor dos céus do planeta: os pterossauros, ou répteis voadores. Com apenas duas centenas de espécies conhecidas, esses animais conviveram com as aves primitivas, desaparecendo no final do período Cretáceo, juntamente com a maioria dos dinossauros.
Apesar de estudados há mais de 200 anos, ainda existe muita controvérsia relacionada a esses animais. Um dos motivos é o pequeno número de depósitos com fósseis bem preservados do grupo. Um desses depósitos, conhecido como Formação Romualdo, situa-se no Brasil e aflora nas escarpas da Chapada do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Nessas rochas, cuja idade é de 110 milhões de anos, os fósseis estão preservados em nódulos calcários com pouca ou nenhuma distorção, o que é raro.
Segundo Kellner, os dois pterossauros maiores encontrados anteriormente, nos Estados Unidos e na China, tiveram suas medidas (com 11 metros e 10 metros de uma ponta à outra da asa, respectivamente) concluídas a partir de partes muito fragmentadas, enquanto no Brasil os fósseis são mais preservados. A reconstituição do pterossauro em exibição no Museu Nacional mostra que o animal tinha uma crista na cabeça que, segundo os pesquisadores, servia para regular a temperatura do corpo, e dentes compridos e finos, que indicam que se alimentava de peixes.
"Este é o exemplar mais completo, porque enquanto os outros dois maiores são baseados apenas em partes do braço, partes da asa e um pequeno fragmento craniano, este você tem a coluna vertebral praticamente completa, braços e pernas", disse Kellner.
O estudo, publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências, confirma que a Bacia do Araripe reúne alguns dos mais importantes depósitos de fósseis do mundo. O trabalho inclui outros dois animais de grande porte encontrados no mesmo local.
(com informações da Reuters e Agência Estado)

Confirmado: partícula descoberta no Cern em julho é o Bóson de Higgs


A dúvida, se é que ela existia, acabou: os físicos do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (na sigla em francês, Cern) anunciaram nesta quinta-feira (14) que após uma extensa análise de dados a partícula subatômica descoberta em julho de 2012 é realmente o Bóson de Higgs , previsto em teoria em 1964, e é considerado uma das peças fundamentais de formação do Universo. 

A partícula, conhecida popularmente como partícula de Deus, faz parte do mecanismo que dá massa a toda a matéria, e ganhou seu nome por causa de Peter Higgs , um dos físicos que postularam sua existência. 
No ano passado, os cientistas do Cern anunciaram a descoberta de uma partícula 'parecida com o Higgs', mas que não chegaram a confirmar que se tratava do Bóson com 100% de certeza. Mas hoje os físicos anunciaram em um comunicado em um congresso de Física nos Alpes italianos, após um análise cuidadosa de um ano de dados produzidos pelo Grande Colisor de Hádrons (na sigla em inglês, LHC) que sim, trata-se mesmo do Bóson. 
"Para mim está claro que estamos lidando com um bóson de Higgs, embora tenhamos ainda um caminho longo até saber que tipo de bóson ele é," disse Joe Incandela, físico que chefia uma das duas equipes do Cern que lidam com o tema, cada uma com cerca de 3.000 cientistas.
A existência do Bóson confirma a teoria de que os objetos ganham seu tamanho e forma quando seus átomos e elétrons interagem em um campo de energia que contém bósons de Higgs. Quanto mais eles atraem esse campo, maior sua massa vai ser, de acordo com a teoria.
Mas, ainda está em aberto, segundo o comunicado do Cern, se este é o bóson esperado na teoria original ou se o mais leve de vários, como está previsto em outras hipóteses que ampliam o modelo de Higgs. 

Mas, por enquanto, está estabelecido que o Bóson de Higgs existe, de alguma forma.
A confirmação coloca o Bóson de Higgs, seus teóricos e descobridores como concorrentes fortes ao Nobel de Física deste ano, mas ainda não se saberia se ele iria apenas para Peter Higgs e seus colegas proponentes da teoria, ou para os milhares de cientistas do Cern, ou se para todos eles. 

terça-feira, 5 de março de 2013

AULAS PRÁTICAS - LAB. QUÍMICA

O laboratório de ciências da escola José Maria Falcão já está funcionando a todo vapor. A professora de Química, Telma Maia, vem realizando uma série de atividades práticas com os alunos de 1º e 2º ano. Além disso, ainda foram realizadas algumas atividades onde os alunos deveriam de alguma forma apresentar os conhecimentos adquiridos em sala de aula para os demais colegas. Abaixo, algumas fotos desses momentos onde procura-se aprimorar ainda mais as aulas, facilitando assim o aprendizado do aluno.